Molly Bloom: de potencial esquiadora profissional à “princesinha do Poker”
- Os sonhos da então adolescente Molly Bloom
- O emprego que levaria Molly ao Poker
- Nasce a ?princesinha do Poker?
- As voltas da vida
Se há uma história cativante e repleta de estranhos acontecimentos, essa é a história de Molly Bloom. Conheça aqui como foi que, de potencial esquiadora profissional, passou a ser a “princesinha do Poker”.

Os sonhos da então adolescente Molly Bloom
Molly Bloom crescia como mais uma adolescente, de uma boa família, pertencente ao estado de Colorado, nos Estados Unidos. Os seus irmãos e ela pareciam se encaminhar todos para a vida esportiva. Nos sonhos de Molly não desapareciam a ideia de estudar e de se transformar em esquiadora profissional (esporte que já vinha praticando e tudo indicava que a levaria ao sucesso).
Porém, um dia Molly teve que passar por uma complicada cirurgia de coluna e os seus sonhos se derrubaram. A partir daí, não só as metas, mas a vida dela em geral mudou por completo.
O emprego que levaria Molly ao Poker
Depois de se formar na universidade, em Colorado, Molly Bloom foi morar em Los Angeles, arranjando emprego de garçonete. Uns meses depois foi contratada por Darin Feinstein, que era proprietário da boate The Viper Room. Mas essa não era uma boate qualquer, mas um local onde chegavam famosos que, mais tarde, passaram a se reunir para jogar Poker. Assim, foi Bloom a destinada a servir comida e bebidas e, mais tarde, organizar os torneios.

Aos poucos, ela já se encarregava de procurar possíveis jogadores, todos milionários e que gostassem do mundo das apostas. Mas um dia ela foi demitida. Só que não foi embora, sem antes pegar os contatos de todos os jogadores para organizar suas próprias partidas.
Nasce a “princesinha do Poker”
De garçonete desempregada à “princesinha do Poker”, esse foi o caminho que começou a andar. Molly Bloom tinha tudo o que queria, o dinheiro que conseguia era cada vez mais, os jogadores e jogadoras de Poker lhe deixavam muitos ganhos, suas riquezas só aumentavam e as chiquezas eram cada vez mais visíveis.

Tudo na sua vida parecia um sonho. E as partidas de Poker eram um sucesso. Para se imaginar, basta pensar na evolução do buy-in com o passar dos dias. Começou em $10 mil e chegou a $50 mil.
As voltas da vida
Vítima de uma crise financeira, Bloom decide morar em Nova York, onde também organizava partidas de Poker. Mas, desde o início, o negócio não foi o mesmo que em Los Angeles.
E ela sofreu uma jogada parecida à dela com Feinstein: o empresário Eddie Ting levou os jogadores e Bloom começou a perder no jogo da vida real. Consumo de drogas, organização de partidas de Poker fora da lei e lavagem de dinheiro foram alguns dos motivos que levaram a que Molly fosse sentenciada e parasse na prisão.
Depois de negociações e pagamento de fiança, ela conseguiu sair, mas a sua vida não foi a mesma. Porém, ela encontrou uma forma de alívio emocional na escrita, fez sua autobiografia, “A grande jogada”, e este foi adaptado ao cinema. Afinal, nem esquiadora nem empresária de sucesso no Poker.